terça-feira, 6 de março de 2012

oba!

Como repensar nossos costumes? Como fazer um ambiente sensato, sem destruições? Como não destruir a si mesmo?
É comum, hoje em dia, a panacéia de construir um meio-ambiente melhor. Reciclando, repensando. O lixo deve ser separado, as pontas de cigarro devem ser exterminadas, os plásticos, os alumínios, as baterias dos aparelhos, as radiografias, os remédios velhos...
Mas, de que adianta tudo isso, se não formos melhores? 
Não adianta fazer apenas para o espectador ver. Temos que fazer para nosso pequeno mundo doméstico, conscientemente, e, somente depois, estender ao resto.
Durante muito tempo o espaço privado era privado, agora é público. E o que deveria ser público, tornou-se direito privado.
Quem não tem abc, não sabe como se refazer. Mal tendo o que comer, mal tendo o que vestir, nem tendo o que estudar, nem o espaço físico para a escola, nem a escola decente...
Romantismo?
Está na hora de se refazer velhas diretrizes que nunca envelhecem.
É um pé no saco, ter que ser um pacote de funções éticas e politicamente corretas, quando na verdade o que desejamos é exatamente o descompromisso, o contrário. Mas já que tem que ser feito, puts!, então vamos acordar, né manos?
Mas estamos errados. Erramos por soberba, por arrogância intelectual. Onde? Como podemos falar em qualidade de vida e sustentabilidade, se não começarmos por nós mesmos?
Pois é...


ailson leite - PELA PALAVRA 2012 -

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