segunda-feira, 12 de março de 2012

INCOMPETÊNCIA

ESCOLAS DE SÃO PAULO PROÍBEM ALUNAS  DE ASSISTIREM SUAS AULAS, POR ACHAREM QUE AS MENINAS USAVAM ROUPAS SENSUAIS DEMAIS.

 




Até seria compreensível, se ainda estivéssemos vivendo no século XIX, que os responsáveis pelas instituições de ensino me dissessem que a minha '' vestimenta '' não é '' adequada ''.
Considerando ainda que, certos profissionais de ensino, vivem ainda, senão neste, mas ainda em séculos anteriores, deveriam experimentar, por exemplo, melhorar o ensino em suas salas-de-aula.
Duvido muito que uma dessas profissionais ainda vá em assistir a incompetente aula dada por seus incompetentes professores públicos.
Tais comportamentos não passam de irrelevâncias, dada a deficiência do ensino público no país. Digo público, mas a coisa vai além. Assim, refazendo a frase ... no ensino brasileiro.
Profissionais que não se adequam deveriam se reciclar.
Claro que , aspectos morais são construídos durante o tempo que nossos fedelhos passam na escola. Aliados aos que nós, em nossas casas passamos para eles. Mas é idiotice imaginar que proibindo uma vestimenta, que aliás nem era tão imoral assim - dessa forma acho que o problema é com a diretora -, que vamos conseguir difundir valores bacanas nessa molecada.
O que, por outro lado também é um perigo, porque essas mesmas crianças podem vir a pensar assim também, quando adultas, repetindo a burrice das  '' profissionais de ensino ''.
É preciso pão, escola boa, professor bom e bem pago, reforma no ensino e universidades que não formem exércitos de incompetentes, fabricando cada vez mais diplomas.
Que saco. É preciso mais, muito mais que proibir. É preciso esclarecer. E não com repressão. Com boa educação.

Ailson Leite

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