quarta-feira, 29 de junho de 2011

PARA MACHADO, um Rosa...


por Ailson Leite

Morto está para sempre. Para nunca.
Estático físico franzino homem de letras,
Não dorme solitário porém, cochila
E atravessa oceanos espalhando-se
Dos intelectuais aos cineastas malucos.
E entre eles ressuscita todos os dias
Nas vozes da voz de um José
Que é Paulo, mas é RIA.
Entre Bentos e Brazes, Capitus e Virgílias
Para os meninos que não gostam de ler
Mas que o aplaudem, sem saber que o fazem.

Machado, nosso amigo
Lembramo-nos de ti
Com o coração no palco
No eco,
Na alma do riso, do siso,
Do plástico
Do drama e do Rosa.

Nosso beijo e nossa saudade sempre.
Nós que nunca tomamos contigo um café na Colombo
Nem folheamos teus livros na Garnier carioca
Mas que somos teus... sempre teus... nosso BRUXO.


O Grupo Ria sempre lembrará Machado como o  grande mote de todo o seu trabalho.

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